14 exposições gratuitas em cartaz na cidade de São Paulo

Foto: Takashi Homma – assessoria da Japan House

A cidade de São Paulo conta com diversos espaços culturais que oferecem exposições para todos os gostos e bolsos. É possível encontrar opções de fotografias, pinturas, esculturas, desenhos, vídeos ou instalações;  interativas ou mais contemplativas; de arte clássica ou contemporânea; de arte figurativa ou abstrata; individual ou coletiva; e sobre os mais diferentes assuntos.

Confira uma lista com 14 exposições gratuitas em cartaz na cidade.

“Maria Martins: desejo imaginante”

O MASP está em cartaz com uma exposição completíssima de Maria Martins (1894 – 1973), uma importante artista do modernismo brasileiro, com grande projeção no cenário do surrealismo internacional.

Até 30 de janeiro, os visitantes têm acesso aos mais diversos trabalhos de Martins, como esculturas em bronze, desenhos e gravuras que representam figuras femininas híbridas, bem como mitologias indígenas amazônicas, afro-brasileiras e da antiguidade clássica.

Na década de 1940, Maria Martins mudou-se para os Estados Unidos e, aos poucos, foi se afastando dos referenciais estritamente brasileiros para criar suas próprias mitologias. Em suas obras, o desejo e erotismo estão muito presentes – e de maneira monstruosa e inquietante -, desafiando a moralidade da época.

Até 30 de janeiro de 2022

Terça – Quarta – Quinta – Sexta – Sábado – Domingo

De terça, das 10h às 18h, quarta a sexta, das 12h às 18h, aos sábados e domingos, das 10h às 18h

R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia-entrada) e grátis às terças e nas primeiras quartas-feiras de cada mês

Ingressos

Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP, Brasil

“Simbiose: a Ilha que Resiste”

A pequena ilha japonesa de Inujima, que abriga uma comunidade com apenas 30 casas, é tema de “Simbiose: a Ilha que Resiste”, a nova exposição da Japan House São Paulo.

Com curadoria de Yuko Hasegawa, a mostra reúne obras de arte, fotos, vídeos e depoimentos dos moradores desse local, além de uma grande representação arquitetônica do espaço geográfico da ilha, que é famosa por suas pedreiras.

A ideia é tratar da relação entre a arte e a arquitetura integradas ao ecossistema dessa comunidade que nasceu em uma antiga paisagem industrial abandonada.

Hoje, em meio às pequenas casas tradicionais japonesas que restaram após uma crise na atividade econômica e a evasão de habitantes, é possível encontrar obras de arte e arquitetura no local, quase como se a ilha fosse um museu a céu aberto.

Até 06 de fevereiro de 2022

Todos os dias

De terça a sexta, das 10h às 18h; aos sábados, das 9h às 19h; e aos domingos e feriados, das 9h às 18h.

Grátis

Av. Paulista, 52 – Bela Vista, São Paulo – SP, Brasil

“STOP!”, de Crânio

Criador daqueles icônicos grafites com personagens indígenas azuis, o artista urbano Fabio de Oliveira Parnaiba, mais conhecido como Crânio, ganhou uma exposição na Usina Luis Maluf.

Trata-se da mostra “STOP!”, que exibe pinturas, esculturas e instalações com um ar de surrealismo, que tratam de temas como política, relações de consumo, questões ambientais, diferenças sociais e racismo.

Até 09 de fevereiro de 2022

Segunda – Terça – Quarta – Quinta – Sexta – Sábado

De segunda a sábado, das 10h às 18h

Grátis

Rua Brigadeiro Galvão, 996 – Barra Funda, São Paulo – SP, Brasil

“O condensador de futuros”

Uma instalação misteriosa ocupa o Octógono da Pinacoteca até o dia 21 de fevereiro. A obra “O condensador de futuros”, de Lais Myrrha, é um convite único para o público: explorar uma grande estrutura côncava da forma em que preferir.

São múltiplas possibilidades de leitura. A instalação pode ser vista como abrigo, armadilha, nave, fundo infinito… Depende da criatividade de cada visitante.

O trabalho dessa artista é marcado por reflexões sobre os territórios, a história, a memória e a política. Nesse caso, há uma referência à arquitetura de Brasília e ela busca compreender como as construções célebres influenciam o imaginário público.

A programação faz parte do Projeto Octógono Arte Contemporânea, que comissiona obras site especifico para o local desde 2003. A curadoria é de Ana Maria Maia.

Até 21 de fevereiro de 2022

Segunda – Quarta – Quinta – Sexta – Sábado – Domingo

Quarta a segunda, das 10h às 18h

R$20 (inteira), R$10 (meia-entrada) e grátis aos sábados

Ingressos

Pinacoteca do Estado de São Paulo – Praça da Luz – Luz, São Paulo – SP, Brasil

“A Máquina do Mundo: Arte e indústria no Brasil 1901 – 2021”

A Pinacoteca está com uma exposição que reflete sobre as várias maneiras pelas quais a indústria impacta a produção artística no Brasil desde o início do século 20. Trata-se de uma abordagem inédita sobre a arte nacional!

“A Máquina do Mundo: Arte e indústria no Brasil 1901 – 2021” reúne cerca de 250 obras de mais de 100 artistas. São pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, objetos, filmes e poemas, tudo selecionado pelo curador José Augusto Ribeiro com assistência de Daniel Donato Ribeiro.

A “máquina” a que o título se refere tem duas interpretações: tanto no entendimento da arte como um aparelho, um constructo, quanto em uma associação mais imediata com as fábricas – símbolos da modernidade, com pessoas concentradas em linhas de montagem produzindo itens de circulação em massa. De uma certa forma, é como se tudo isso definisse a vida contemporânea.

Até 22 de fevereiro de 2022

Segunda – Quarta – Quinta – Sexta – Sábado – Domingo

Das 10h às 18h

R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia-entrada) e grátis aos sábados

Ingressos

Pinacoteca do Estado de São Paulo – Praça da Luz – Luz, São Paulo – SP, Brasil

“Biblioteca: Floresta”

A intersecção entre literatura e artes visuais é explorada pela exposição coletiva “Biblioteca: Floresta” para tratar da investigação da mulher e de seu lugar de fala no mundo contemporâneo.

Com curadoria de Galciani Neves, a mostra reúne 41 obras feitas por artistas femininas como esculturas, gravuras, desenhos, pinturas, publicações, apropriações de livros, instalações, performances, textos, áudios e vídeos.

Até 27 de fevereiro de 2022

Terça – Quarta – Quinta – Sexta – Sábado – Domingo

De terça a sábado, das 13h30 às 18h30; e aos domingos e feriados, das 9h às 15h

Grátis

Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino – Belenzinho, São Paulo – SP, Brasil

“Sopros”

Até o dia 6 de março, a Japan House recebe uma exposição sobre vidros artesanais típicos japoneses. Ao longo de dois andares, o público entra em contato com peças de estilo Edo Glass, tipo de produção originária de Tóquio, destacando a tradição e a evolução deste item, bem como o seu reflexo no cotidiano nipônico.

No térreo da instituição, a expografia faz referência a um cenário industrial, contrastando-se com a delicadeza dos vidros. O público contempla mais de 300 objetos de uso cotidiano, como copos, vasos, pratos, pesos de papel, descansos para hashis, porta-onigiri (tradicional bolinho de arroz japonês) e muito mais.

Até 06 de março de 2022

Terça – Quarta – Quinta – Sexta – Sábado – Domingo

De terça a sexta, das 10h às 18h, aos sábados, das 9h às 19h, e, aos domingos e feriados, das 9h às 18h | O agendamento online é opcional

Grátis

Av. Paulista, 52 – Bela Vista, São Paulo – SP, Brasil

“Brasilidade Pós-Modernismo”

A quebra de paradigmas no universo das artes e o legado deixado pela lendária Semana de Arte Moderna de 22 são festejados na megaexposição “Brasilidade Pós-Modernismo”, que reúne o trabalho de 51 grandes artistas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB SP).

Com curadoria de Tereza de Arruda, a mostra divide-se em seis núcleos, que separam as obras de acordo com os temas “Liberdade”, “Futuro”, “Identidade”, “Natureza”, “Estética” e “Poesia”.

É a chance de ver de pertinho trabalhos de feras como Cildo Meireles, Tunga, Arnaldo Antunes, Beatriz Milhazes, Adriana Varejão, Ge Viana, Jaider Esbell (1979-2021), Ernesto Neto, Jorge Bodanzky, entre muitos outros.

O público encontra preciosidades nas mais diversas linguagens, como pinturas, fotografias, desenhos, esculturas, instalações e novas mídias.

Até 07 de março de 2022

Segunda – Quarta – Quinta – Sexta – Sábado – Domingo

De quarta a segunda-feira, das 9h às 19h | É obrigatório reservar a visita antecipadamente online

Grátis

Rua Álvares Penteado, 122 – Centro, São Paulo – SP, Brasil

“Orí”

Carregada de significados ancestrais e contemporâneos, a mostra “Orí” leva ao Sesc São Caetano 17 obras do artista Roger Ramos, mais conhecido como Ramo, entre cerâmicas, pinturas, esculturas e instalações.

Com curadoria de Lorraine Mendes, a mostra tem a proposta de revelar a busca de Ramo pela própria identidade e consciência de ser e estar no mundo. Como o próprio artista define:

“Orí é um exercício de solitude em meio à distopia. Um vislumbre da cabeça que cria, tecendo redes de afeto, neurais, cognitivas e narrativas. Redes que gingam com elegância por territórios urbanos e rurais. Orí é um horizonte que reside na margem, propondo novos centros, discutindo a urbe na fresta do censo e dissenso”.

Até 31 de março de 2022

Segunda – Terça – Quarta – Quinta – Sexta

De segunda a sexta, das 11h15 às 19h45. Agende sua visita 

Grátis

Sesc São Caetano – Rua Piauí – Santa Paula, São Caetano do Sul – SP, Brasil

“Tunga: conjunções magnéticas”

Contemple uma grande retrospectiva de Tunga (1952-2016) no Itaú Cultural até o dia 10 de abril.  O espaço recebe cerca de 300 obras, entre desenhos, esculturas, objetos, instalações, vídeos e performances, revelando todas as nuances desse que é considerado um dos artistas mais inventivos do país.

Com curadoria de Paulo Venancio Filho e correalização do Instituto Tunga, a mostra contempla tanto trabalhos produzidos no início de sua carreira, aos 18 anos, quanto suas últimas criações, em 2015. Além de testar várias linguagens, Tunga explorou materiais bem diferentes entre si, como ímãs, vidro, feltro, borracha, dentes e até ossos.

Seu trabalho único dialogou com grandes nomes das artes contemporâneas, como Waltercio Caldas, Cildo Meireles, Sergio Camargo e Lygia Clark.

A exposição “Tunga: conjunções magnéticas” se estende para o Instituto Tomie Ohtake (Avenida Brigadeiro Faria Lima, 201, Pinheiros, entrada pela Rua Coropés, 88), que recebe a escultura “Gravitação magnética “(1987) e o filme-instalação “Ão” (1981). Visite o museu de terça a domingo, das 11h às 20h, até 10 de abril.Até 10 de abril de 2022

Terça – Quarta – Quinta – Sexta – Sábado – Domingo

De terça a domingo, das 11h às 19h

Grátis

Avenida Paulista, 149 – Bela Vista, São Paulo – SP, Brasil

“Quarantine”

Quem visitar o Sesc Ipiranga até o dia 30 de abril pode se deixar impactar pelas obras da mostra “Quarantine”, exibidas na Parede em Arco do 2º andar da unidade.

Durante a pandemia de COVID-19, alguns artistas de organizaram em uma cooperativa para disponibilizar suas obras por um mesmo valor. O dinheiro arrecadado com a iniciativa foi dividido igualmente entre os participantes, sendo uma parcela revertida para o fundo emergencial de apoio às pessoas trans afetadas pela COVID-19 e assistidas pela Casa Chama.

O projeto é idealizado e coordenado por Cristiana Tejo, Julia Morelli, Lais Myrrha e Marilá Dardot e parte dos trabalhos desenvolvidos no período agora pertence ao acervo permanente do Sesc SP.

No Sesc Ipiranga estão reunidas criações de 31 artistas nos mais diversos formatos: desenhos, gravuras digitais, vídeos e fotos.

Até 30 de abril de 2022

Terça – Quarta – Quinta – Sexta – Sábado – Domingo

De terça a sábado, das 10h às 21h30, e, aos domingos e feriados, das 10h às 19h

Grátis

Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga, São Paulo – SP, Brasil

“Sonhei em Português”

Mostrar como o deslocamento humano contemporâneo é atravessado pela questão da língua é a missão de “Sonhei em Português”, a nova exposição do Museu da Língua Portuguesa. Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz, a mostra foi construída a partir da experiência de imigrantes de várias nacionalidades em São Paulo.

Entre as várias obras e instalações, está Deslocamentos Cruzados, um ambiente que representa as pessoas e línguas em trânsito. Ao entrar no espaço, o público logo percebe, por meio de instalações visuais e sonoras, a enorme variedade de idiomas falados no mundo.  Há, ainda, uma vitrine que expõe letras e caracteres de várias línguas bem diferentes entre si, como árabe, chinês, hebraico e cirílico.

Outra instalação, criada por Solange Farkas, da Associação Cultural Videobrasil, reúne retratos de imigrantes de várias partes do globo que moram em SP. E a exposição também tem uma ambientação sonora com cantos em vários idiomas, reunidos pela cantora e pesquisadora Fortuna em uma trilha sonora criada para o projeto.

Até 12 de junho de 2022

Terça – Quarta – Quinta – Sexta – Sábado – Domingo

De terça a domingo, das 9h às 16h30

R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada)

Ingressos

Praça da Luz, 9 – Bom Retiro, São Paulo – SP, 01120-010, Brasil

“Projetos para um Cotidiano moderno no Brasil (1920-1960)”

Outra dica para quem ama arte moderna é curtir a exposição “Projetos para um Cotidiano moderno no Brasil (1920-1960)”, em cartaz no MAC USP. Com curadoria de Ana Magalhães e Patrícia Freitas, a mostra reúne 120 obras de sete artistas: Antonio Gomide, Emiliano Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho, Fulvio Pennacchi, John Graz, Mário Zanini e Vicente do Rego Monteiro.

A ideia é mostrar como a linguagem moderna circulou por nosso país na primeira metade do século 20, sobretudo no ambiente urbano, para além dos museus e galerias de arte.

Por isso, estão expostos cartazes, ilustrações, capas de revistas, estudos para murais decorativos pensados para espaços públicos e privados e croquis de cenários e figurinos de peças de teatro e balé.

Até 24 de junho de 2022

Terça – Quarta – Quinta – Sexta – Sábado – Domingo

Terça a domingo, das 10h às 19h

Grátis

Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301 – Vila Mariana, São Paulo – SP, Brasil

“Regina Silveira: Outros Paradoxos”

Considerada uma das maiores artistas brasileiras de sua geração, Regina Silveira tem seu trabalho exposto em “Outros Paradoxos”, no MAC USP. O título da mostra faz referência à obra “Paradoxo do Santo”, que revela a atitude questionadora da artista diante da vida e da arte.

Você vai conferir 42 obras de Regina Silveira, que foram doadas ao acervo do MAC USP em 2019, em parceria com a Luciana Brito Galeria.  São gravuras, experimentações, documentos e vídeos.

A ideia da exposição é mostrar como a artista problematiza a realidade à sua volta sem passar pela abordagem de assuntos explicitamente políticos ou pelo uso de imagens panfletárias. Os questionamentos sobre os códigos de representação, os jogos de luz e sombra, a ironia, os limites entre arte e não-arte estão presentes de várias maneiras nas obras.

Até 03 de julho de 2022

De terça a domingo, das 10h às 19h

Grátis

Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301 – Vila Mariana, São Paulo – SP, Brasil

Fonte: https://cutt.ly/NInaveL 

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