46.ª Mostra de Cinema: crítica de “Leonor Jamais Morrerá”

Imagem de divulgação

 

“Leonor Jamais Morrerá”, sob direção de Martika Ramires Escobar, é filme oriundo das Filipinas, país que já trouxe em outras oportunidades melhores filmes à Mostra.

É um filme dentro de um filme, pois conta a história de Leonor Reyes, que foi uma importante produtora de cinema nas Filipinas, com surrados filmes de classe B do filão dos antigos estúdios da RKO em Hollywood.

Em sua casa, Leonar é atingida na cabeça pela queda de um aparelho de televisão que a deixa inconsciente no leito de hospital. Nesse estado, ela cria um roteiro onde se vê participando de um filme em que vemos o jovem Ronwaldo assistindo a morte de seu irmão, baleado por grupos mafiosos, jura vingar o assassinato. Daí pra frente há uma sucessão de cenas violentas, com brigas rocambolescas, tiros pra todo lado, espirros de sangue que faziam o sucesso de seus filmes anteriores.

O filme crido por Leonor parece com um destes aborrecidos musicais dos teatros de revista da Broadway em New York.

Longo, enjoativo por repetições de cena, pode agradar mais ao elenco do que ao espectador.

 

Serviço

Filme: Leonor Jamais Morrerá (Leonor Will Never Die)

Dir/Rot. Martika Ramires Escobar

Origem: Filipinas

2022 – Cor – 137 min. – Ficção

Avaliação: Regular

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