“Abril Pra Dança” segue até sábado, 30

Imagem: divulgação/Prefeitura de São Paulo

A edição deste ano do “Abril Pra Dança” segue com programação até o dia 30 de abril. O evento conta com apresentações em diversos pontos da cidade e é uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo em comemoração ao Dia Internacional da Dança, celebrado em 29 de abril. 

Entre as atrações está o Balé da Cidade, tradicional companhia de dança da Fundação Theatro Municipal, apresenta gratuitamente o espetáculo “Isso dá um baile”, que tem como inspiração o “passinho”, estilo de dança que surgiu nas periferias do Rio de Janeiro, nos bailes funk. O espetáculo acontece sábado, dia 30, no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes.

No mesmo dia e local acontece uma apresentação de Nelson Triunfo e Baile Black, evento em parceria com o Mês do Hip Hop. O dançarino, considerado um dos pais do hip hop nacional, mostra a evolução da dança no seguimento, desde os tempos do Soul Funk até os dias atuais com B.boy, Popping, Locking, House e Waacking.

Outro destaque fica por conta da Cia Base, que apresenta espetáculo de dança vertical no histórico prédio do Centro Cultural dos Correios, no centro da cidade, com duas apresentações na sexta-feira, 29. 

Confira os destaques da programação:

BALÉ DA CIDADE – ISSO DÁ UM BAILE — [CONTEMPORÂNEA]

Faixa Etária: Livre

Bonde: Alyne Mach, Ana Beatriz Nunes, Bruno Gregório, Bruno Rodrigues, Fabiana Ikehara, Isabela Maylart, Luiz Crepaldi, Márcio Filho, Victoria Oggiam, Victor Hugo Vila Nova, Victoria Oggiam e Yasser Díaz

Solos: Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Bruno Gregório, Grécia Catarina, Isabela Maylart, Jessica Fadul, Leonardo Silveira, Luiz Crepaldi, Luiz Oliveira e Marcel Anselmé

Isso Dá um Baile tem como inspiração um estilo de dança que surgiu de forma bem espontânea nos bailes funks da periferia da cidade do Rio de Janeiro, ainda neste século, chamado de “passinho” — uma mistura de vários passos de funk, hip-hop, break, kuduro, popping, samba, forró, frevo e ritmos do recôncavo baiano.

A coreografia trata de um grande baile! Um momento em que todo o elenco vai chegando, trazendo suas histórias e seus desejos e estabelecendo um grande encontro — por que não? — num grande reencontro de dança, reencontro com sensações de liberdade e “empoderamento” nos movimentos e coreografias. Numa quase brincadeira de vontades e desejos. Um momento positivo e leve em que a dança, estimulada pelo estilo “passinho”, se expressa na sua totalidade.

22+100 | MESA: MODERNISMO, ANTROPOFAGIA E DANÇA [DEBATES] – DEBATEDORAS: MARIKA GIDALI, CASÉ ANGATU E JUMA PARIRI. MEDIADORA: LÍGIA TOURINHO

Modernismo, Antropofagia e Dança No dia 26 de abril, terça-feira, às 19h, haverá a mesa “Modernismo, Antropofagia e Dança”, no Centro de Referência da Dança. A mesa reúne artistas e pesquisadores da dança e da performance para dialogar sobre os impactos do Modernismo, especialmente da Semana de 22 e do Movimento Antropofágico, na dança brasileira. A mesa tem o objetivo de abordar diferentes olhares sobre as relações entre a Modernidade e Dança, questionando também o próprio conceito de Modernismo e a leitura do termo Antropofagia por Oswald de Andrade.

| Centro de Referência da Dança. Baixos do Viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa — Centro. Dia 26, 19h.

CIA BASE — ÉVOLON [DANÇA VERTICAL]

Faixa Etária: Livre

Évolon desafia a gravidade em prédios onde bailarinas aéreas experimentam diversas possibilidades do movimento no sentido vertical e horizontal, criando experiências inesperadas de dança, propondo planos, giros, voos, desequilíbrios, desenhos, fluidez e outras peripécias radicais nas alturas. Usando as fachadas dos prédios e pontes, o espetáculo Évolon, cria formas, desenhos, volumes e texturas corporais com as intérpretes que flutuam,dançam e voam usando a arquitetura da estrutura para compor suas coreografias. Évolon, apresenta coreografias que mostram a superação do corpo com a cidade,onde artistas desafiam seus limites, habitando e fomentando de forma sensorial e atuante o seu patrimônio arquitetônico, criando formas geométricas, desenhos no ar, transmitindo sensações e hipnotizando o espectador. As coreografias foram pensadas e estruturadas por meio da relação do corpo com a arquitetura, a paisagem, as perspectivas e os acontecimentos do local,enfatizando seu valor cultural, artístico e histórico, possibilitando novos olhares e interpretações para o espaço.

| Vale do Anhangabaú – Fachada do Centro Cultural dos Correios. Dia 29, 12h e 17h.

INGRESSOS:

Centros Culturais – Distribuição de ingressos 1h antes da apresentação/exibição.

Teatros – Distribuição de ingressos 1h antes da apresentação.

Casas De Cultura – Não é necessário retirar ingresso.

INSCRIÇÕES:

Oficinas: inscrições através da bio do espaço onde ocorrerá a atividade.

Confira a programação completa https://cutt.ly/ZGgGUyg

Veja também