“Caça Joia” estreia no Canal Futura e busca talentos musicais da cena independente

Foto: Ana Clara Salomão

Visando criar mais espaço e oportunidades para os artistas da cena independente, na última sexta-feira, 5, o Canal Futura estreou a série de 13 episódios “Caça Joia”, que vai ao ar toda sexta-feira, sempre às 21h15. A apresentação fica por conta do músico Chinaina, grande incentivador e divulgador da cena musical, que se dedica a garimpar joias da música ainda desconhecidas do grande público. 

Cada episódio recebe convidados e apresenta um artista, mostrando a diversidade da cultura brasileira, da nova MPB ao baião, passando pelo reggae, beats eletrônicos, congado, rap, hip hop, ijexá e dancehall. Entre os nomes selecionados estão músicos que já atuam há anos e alguns que começaram a carreira recentemente.

A busca pelos talentos musicais apresentados ao longo do programa teve início nas redes sociais, com enquetes que pediam dicas de novos artistas de diversas regiões do país. A curadoria foi muito cuidadosa ao selecionar a dedo os 13 artistas da primeira temporada. O principal critério utilizado foram as histórias e qualidades das músicas – questões como número de seguidores em redes sociais, por exemplo, não foram consideradas, já que o objetivo é descobrir talentos. 

Ao longo das gravações de “Caça Joia”, os participantes receberam também mentorias que incluíam informações práticas para a gestão e impulsionamento da carreira, como o registro de direitos autorais. “Durante as pesquisas para o programa, percebemos que a grande maioria dos artistas não tinham suas obras, músicas e clipes devidamente registrados e nem tinham acesso a como fazer isso. Por isso criamos mentorias para auxiliá-los nos processos burocráticos, garantindo seus direitos”, conta Chinaina.

O programa vai construir também pontes entre os participantes e grandes nomes do mercado, recebendo convidados como Zé Ricardo, curador do Palco Sunset do Rock in Rio; Gutie, curador do festival Recbeat; e músicos como Max B.O, Pedro Luís, Céu e Tulipa Ruiz. Para China, as carreiras podem se expandir melhor a partir de um bom networking. “Acreditamos que os encontros são extremamente importantes para o florescimento de carreiras artísticas” completa ele.

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