“Alexandria” é o filme do mês de abril do CineCiência, do Museu da Imagem e do Som (MIS). A obra conta a história de Hipátia, filósofa, matemática e astrônoma, uma mulher que se destaca na história da ciência na antiguidade.
A exibição é gratuita e acontece no canal do YouTube do MIS no dia 18 de abril, às 20h.
Após a exibição do filme a biomédica Regina P. Markus, a cientista social Marina Costin Fuser e o matemático e historiador da matemática Carlos Gonçalves participam de um bate-papo mediado pelo coordenador do projeto, José Luiz Goldfarb.
Sobre o filme
Alexandria | Dir. Alejandro Amenábar, Espanha, 2009, 127 min, 14 anos
Em Alexandria, no ano de 391, Hipátia é professora de astronomia e matemática, além de filósofa. Desejada e amada tanto por Orestes, seu discípulo, de sua classe social, quanto por seu escravo Davus, não pretendia se casar, mas, sim, se dedicar às suas pesquisas. Com a ascensão do cristianismo, em meio a disputas pelo poder, o Bispo Cyril impõe a moral cristã a todos os grupos sociais e determina o silêncio às mulheres, selando o destino de Hipátia, acusada de ateísmo e bruxaria.
Sobre os debatedores
Regina P. Markus é professora e pesquisadora do Instituto de Biociências da USP, graduada em Ciências Biomédicas e doutorada em Farmacologia pela Escola Paulista de Medicina. Livre-docente pela USP. Lidera o Laboratório de Cronofarmacologia e é presidente da Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental, além de membro das diretorias da FeSBE e SBPC. Foi Secretaria de Política e Projetos do MCT e membro do Conselho Deliberativo da CNPq e Finep. Foi Conselheira do IEA (Instituto de Estudos Avançados da USP) e liderou a primeira versão da Intercontinental Academia Brasil/Japão. É membro da Comitê de Classificação de Receptores de Melatonina (International Union for Pharmacology), preside a CAA da Embrapii (MCTI) e participa do Conselho da ELF/FISESP (Empodeiramento e Liderança Feminina).
Marina Costin Fuser é cientista social, doutora em cinema e estudos de gênero em Sussex (Capes), com doutorado-sanduíche em Berkeley. É professora da U.V. Escola de Cinema do Maranhão/Iema. Atualmente faz pós-doutorado no Instituto de Estudos Avançados da USP e em tecnologias da inteligência no TIDD da PUC-SP.
Carlos Gonçalves possui bacharelado em Matemática pura pela USP (1990), licenciatura em Matemática pela USP (1997), doutorado em Educação Matemática pela Unesp (1997) e a livre-docência em História da Ciência pela USP (2012). Sua produção bibliográfica é na área de História, com trabalhos publicados especialmente sobre os saberes na Antiguidade mesopotâmica e sua historiografia. Foi Research Fellow junto à Universidade de Exeter, de 2003 a 2005. Visitou, em 2009, como pós-doutorando, o Institut für Orientalistik da Universidade de Viena. Foi contemplado, com vigência em 2013, com bolsa de pesquisador estrangeiro pela Prefeitura de Paris. Bolsista do programa de residência do Institut d’études avancées de Paris para o ano acadêmico 2016-2017. É pesquisador associado estrangeiro do Laboratório Sphere – Sciences, Philosophie, Histoire (CNRS, Université de Paris, Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne), representante nacional (Brasil) junto à International Commission on the History of Mathematics e, desde 2019, membro correspondente da Académie Internationale de Histoire des Sciences.
Sobre o mediador
José Luiz Goldfarb possui graduação em física pela Universidade de São Paulo (1978), mestrado em filosofia e história da ciência – McGillUniversity, Canadá (1980) e doutorado em história da ciência pela Universidade de São Paulo (1992). Atualmente é professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, vice-coordenador do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência para o Biênio 2018/2019 e presidente da Cátedra de Cultura Judaica da PUC SP. É ainda conselheiro Museu Judaico de São Paulo e membro Honorário da Academia Paulista de Educação.
Serviço
#CineCiência | Alexandria
Quando: 18 de abril, terã-feira
Horário: 20h
Onde: online no YouTube do MIS