Acaba de estrear a mostra “Djalma Limongi Batista” na Itaú Cultural Play, que celebra a arte do diretor de cinema, teatro e fotografia que no último dia 9 de outubro completaria 76 anos.
A mostra, que fica disponível até o dia 9 de abril de 2024, reúne três filmes de Djalma Limongi Batista, cujas obras são caracterizadas pelo diálogo com outras obras do cinema e da literatura.
Djalma Limongi Batista nasceu em Manaus (AM), em 1947, e morreu em fevereiro de 2023, em São Paulo (SP). Em 1964, mudou-se com a família para a capital federal e começou a frequentar o curso de cinema na Universidade de Brasília (UnB), mas formou-se na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), já que a UnB havia sido fechada pela ditadura militar. Estreou oficialmente no cinema com o curta “Um clássico, dois em casa, nenhum jogo fora”, em 1968.
A mostra da IC Play – plataforma de streaming dedicada ao cinema brasileiro – conta com três produções do cineasta que podem ser conferidas gratuitamente.
Programação
Asa branca: um sonho brasileiro (1981) | 135 min
O filme é uma comédia dramática e conta a história de um jogador de futebol que sai do interior de São Paulo para tentar a sorte na capital paulista; na cidade, sofre com a solidão, a violência e o jogo de poder, presentes na metrópole. O filme também toca em um tema delicado no mundo do futebol, a homossexualidade.
Classificação indicativa: 16 anos
Brasa adormecida (1986) | 105 min
O filme homenageia Braza dormida (1928), de Humberto Mauro – um dos pioneiros do cinema nacional. A comédia romântica narra um conflito amoroso entre três personagens, Bebel, Ticão e Toni, primos que vivem um triângulo amoroso.
Classificação indicativa: 10 anos
Bocaje, o triunfo do amor (1997) | 85 min
Inspirado na vida e nas obras do poeta português Manuel Maria Barbosa, o filme se divide em três partes que abordam temas como amor erótico, amizade, religião, liberdade e língua portuguesa.
Classificação indicativa: 16 anos, segundo autodefinição