Por Tarcilio de Souza Barros
O Chile é um país que conta com bons diretores, daí a razão da excelência dos seus filmes.
Temos o filme “Andrés Godoy: El Arte de Perder” como bom exemplo.
Ele conta a história de Andrés Godoy, um jovem de 14 anos de idade que trabalha nas máquinas de um moinho de grãos de trigo, o qual explode, arrancando seu braço esquerdo.
O garoto não morre do acidente, mas passa um ano inteiro sob tratamento médico num hospital.
Com alta médica, se pergunta o que fazer na vida doravante pra sobreviver.
Se enamora de um violão e passa a estudar as notas musicais e tocar com apenas o braço direito, criando uma técnica musical chamada tatap.
Andrés começa se apresentando nos palcos chilenos para o público, com amplo sucesso e de repente vem a se apresentar nos melhores palcos do mundo, que o admira por ver um artista executar lindas melodias ao violão com um só braço.
Um filme meigo, narrando uma vida ativa e servindo de exemplo de como não ser derrotado pelo infortúnio.
Sendo um documentário bem construído numa ampla visão do esmerado roteiro, o mesmo se mostra um trabalho de envergadura cinematográfica.
O filme, inclusive, foi vencedor do In-Edit Chile 2022.
Serviço:
Documentário: Andrés Godoy: El Arte de Perder
Origem: Chile/Alemanha – 2022 – 71 min. – Cor
Avaliação: excelente