Em cerimônia realizada na Biblioteca Parque Villa-Lobos, o Prêmio São Paulo de Literatura divulgou na segunda-feira, 27, os premiados da 16.ª edição. Os grandes vencedores foram os romances de Mariana Salomão Carrara, “Não fossem as sílabas do sábado”, e de Alexandre Alliatti, “Tinta Branca”.
A obra “Não fossem as sílabas do sábado”, de Mariana Salomão Carrara, vencedora do prêmio de Melhor Romance de 2022, fala sobre o luto. Já para Melhor Romance de Estreia, a obra “Tinta Branca”, de Alexandre Alliatti, foi a escolhida. O livro aborda questões raciais e sociais.
Além da estatueta e da premiação em dinheiro – cada um deles recebeu R$ 200 mil, o maior valor individual entre as premiações literárias brasileiras –, os vencedores participam, em 2024, de uma programação cultural, que inclui a presença em eventos literários nacionais e internacionais.
Este ano o Prêmio São Paulo de Literatura recebeu um recorde de inscrições com 453 candidaturas, apresentando um crescimento de 43% em relação ao ano anterior.
“O Prêmio São Paulo de Literatura é um impulsionador da produção literária de qualidade, valorizando o setor editorial e favorecendo a formação de leitores e escritores, além de reconhecer o trabalho de autores consagrados e dar visibilidade aos novos talentos. Vale a pena conferir os livros finalistas e vencedores, todos disponíveis para empréstimo na Biblioteca de São Paulo e na Biblioteca Parque Villa-Lobos”, afirma o diretor executivo da SP Leituras, Pierre André Ruprecht.
Confira abaixo os livros finalistas da premiação.
Finalistas a Melhor Romance do ano de 2022
- Viúvas de sal, de Cinthia Kriemler;
- Beatriz e o poeta, de Cristovão Tezza;
- Tom vermelho do verde, de Frei Betto;
- Um crime bárbaro, de Ieda Magri;
- Homem de papel, de João Almino;
- João Maria Matilde, de Marcela Dantés;
- Não fossem as sílabas do sábado, de Mariana Salomão Carrara;
- Eva, de Nara Vidal;
- Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista, de Paula Fábrio;
- A falta, de Xico Sá.
Finalistas a Melhor Romance de Estreia do ano de 2022
- Tinta branca, de Alexandre Alliatti;
- Luminol, de Carla Piazzi;
- A tessitura da perda, de Cristianne Lameirinha;
- A cabeça do pai, de Denise Sant’Anna;
- Memória de ninguém, de Helena Machado;
- Para onde atrai o azul, de Jessica Cardin;
- Sismógrafo, de Leonardo Piana;
- O último sábado de julho amanhece quieto, de Silvana Tavano;
- Mikaia, de Taiane Santi Martins;
- Dilúvio das almas, de Tito Leite.