Tarcilio de Souza Barros analisa o filme francês A Batalha de Solferino

Foto: Divulgação

Este filme com roteiro e direção de Justine Triet conta a história de Laeticia, mãe de um casal de crianças de 2 e 3 anos tendo que trabalhar e cuidar das crianças; pois decidiu não coabitar mais com o pai dos seus filhos.
Estando a separação sub júdice, obtém o direito a visitação em dias e horas semanais. Porém, quando vai, o repúdio de sua ex-companheira é agressivo.
Que vemos é uma família arruinada. São jovens e inexperientes pra lidar com a separação.
No apartamento de Laeticia reina o caos. O espectador num filme desigual tem de suportar o choro continuo das crianças por 25 irritantes minutos, pois a gritaria e briga do casal é contínua.
Assim vai a história num filme que tem diversos tipos de defeitos na feitura.
Um elenco fraco, uma fotografia desigual, com tomadas dos atores, fora de foco, câmera trêmula. Ator dá sua fala pra o espectador, porém de costas. O ritmo das cenas é ora rápido, ora lento. Montagem, não acompanha ação da história.
Por ser rodado em 4 paredes o “set” se torna monótono, além do fraco fundo musical.
Cinema francês outrora uma glória que o elevou a um dos melhores centros da produção fílmica.
Quem não se recorda dos obras primas de Jean Cocteau, Jean Renoir, Marcel Carnê, Duvivier no passado, e nos tempos modernos François Truffaut, Jean Luc-Godard, Claude Chabrol, e dezenas de outros cineastas que brilharam no écran mundial.
Nossa função de crítico é analisar o filme em seus aspectos cinematográficos para o espectador ter um conhecimento do que pretende assistir.

Serviço ao leitor:
Filme: A Batalha de Solferino
Rot./Dir. Justine Triet
Origem: França – 2013 – 94 min. – cor – ficção
Avaliação: Fraco

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