Teatro Oficina apresenta espetáculo censurado de Flávio de Carvalho e última temporada de Roda Viva

‘O Bailado do Deus Morto’  (Foto: Alessandra Fratus)

Escrita para a inauguração do teatro da Experiência, em 1933, ‘O Bailado do Deus Morto’ traz o início e o fim de um deus entre os humanos. Considerada subversiva, foi interditada pela polícia logo após a estreia.

A partir do texto original, de Flávio de Carvalho, o espetáculo dirigido por Marcelo Drummond conta com 12 atores e músicos usando máscaras de alumínio — réplicas das máscaras criadas para a primeira versão.

O espetáculo está em cartaz no Teatro Oficina Uzyna Uzona, com apresentações às quartas e quintas-feiras, às 19h.

Foto: Denise Andrade

A dramaturgia de Roda Viva é a ascensão e queda de Benedito Silva (Roderick Himeros), cantor e compositor de sucesso inventado e fabricado pela mídia. A trama se desenvolve pelas intervenções do Anjo da Guarda (Marcelo Dalourzi) e do Capeta (Joana Medeiros), que fazem de Benedito o cantor de grande sucesso popular Ben Silver.

‘Roda Viva’, de Chico Buarque (Divulgação)

Da dramaturgia original, canções que depois tornaram-se famosas no repertório do autor, como Roda Viva e Sem fantasia. Na montagem de 2018-19 foram incorporadas a obra prima de 2017 Caravanas e a bossa nova Cordão.

A encenação, dirigida por Zé Celso, está em cartaz até dia 26, com apresentações de sexta a domingo.

‘Roda Viva’ no Teatro Oficina (Divulgação)

Serviço:

  • O Bailado do Deus Morto
  • Qua e qui / 19h
  • Até 30/1
  • R$ 30 – público geral/ R$ 15 – moradores do Bixiga, estudantes e professores
  • Roda Viva de Chico Buarque
  • Sex e sáb: 20h/Dom: 19h
  • R$ 30 – meia-entrada/ R$ 60 – inteira
  • Até 26/1
  • Teatro Oficina Uzyna Uzona
  • R. Jaceguai, 520 – Bela Vista, Centro
  • 300 lugares

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